sábado, 11 de abril de 2015

O cenário educacional no Brasil

O processo de expansão da escolarização básica no Brasil só começou em meados do século XX 
O processo de expansão da escolarização básica no Brasil só começou em meados do século XX

Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.

Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).

Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.

Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.

Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.

O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.

Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.

Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.

Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

O ofício do Educador

Qual é o papel do educador

O papel do educador.
O educador, ou seja o professor, têm o papel de instruir o aluno. Hoje em dia, principalmente na rede pública de ensino, esses profissionais estão cada dia mais desvalorizados, desmotivados e desrespeitados, tanto por outros colegas de profissão, alunos, pais, governo e sociedade em geral.
O educador tem como função ensinar. Ou seja, ele é a base de tudo, levando o conhecimento desde as crianças, até os adultos, já na universidade ou faculdade. Ocorre que, a cada dia, esses profissionais chegam mais despreparados a sala de aula, e acabam desmotivando o aluno, e passando uma imagem de incapacitado, levando a uma bola de neve, que gera mais desrespeito e desvalorização.
Para mudarmos esse panorama, o ideal é a junção de família, escola, comunidade e governo, para que assim os professores voltem a ser vistos e respeitados como mestres.
Fonte:http://blogmail.com.br/textos-sobre-educacao/

Visualizando o que é um educador

EDUCADOR








Mestre; preceptor; professor; pedagogo


Fonte: Redação Brasil Profissões

O QUE É?

O educador é o profissional da área da educação e ensino que pode atuar tanto como professor, quanto como coordenador e diretor de ensino, pesquisador, administrador escolar, supervisor educacional, entre outros. O educador trabalha em contato com o corpo discente, ou seja, com os alunos, acompanhando as atividades escolares, o desenvolvimento educacional e a disciplina. Esse profissional trabalha promovendo uma ligação entre os professores, os alunos e os pais ou responsáveis.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS?

Para ser um educador é necessário que o profissional se interesse pela pedagogia e pelos sistemas de aprendizagem e ensino. Além disso, outras características interessantes são:

responsabilidade
auto-confiança
dinamismo
metodologia de ensino
facilidade de lidar com as pessoas
paciência
carisma
raciocínio lógico
capacidade de manter a disciplina
determinação

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?

Para ser um educador é necessário que o profissional seja formado em curso superior de pedagogia ou até de psicopedagogia; que tenha uma formação superior em alguma matéria como licenciatura; ou até mesmo uma formação superior em alguma matéria e com especialização em pedagogia. A pedagogia é uma área da ciência que estuda o ensino, os métodos e as técnicas de aprendizado, algumas matérias presentes na grade curricular do curso são: sociologia, psicologia e filosofia gerais; orientação de estudo; metodologia do trabalho científico; didática; história da educação brasileira; filosofia da educação; metodologia de ensino fundamental e médio; entre outras.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

no caso de educadores que atuam como professor, eles devem sempre preparar o conteúdo a ser lecionado em cada aula, para cada classe de alunos; expor a teoria da matéria; tirar as dúvidas dos alunos em classe; exemplificar a teoria com exercícios práticos; solicitar trabalhos e avaliações, corrigi-las e dar notas, estando sempre atento ao desenvolvimento individual dos alunos; entre outras atribuições
estudar as metodologias de ensino existente e aplicá-las
elaborar metodologia de ensino própria
acompanhar individualmente o desenvolvimento dos alunos
conversar com os alunos e com seus responsáveis sempre que for necessário
elaborar método próprio de avaliação dos alunos
elaborar atividades extra-curriculares ou excursões que tenham fins educativos ou para lazer
estar atento à disciplina na sala der aula e em toda a instituição de ensino
trabalhar junto com o corpo docente propondo novas atividades, cursos, solução para problemas, etc

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES

O educador pode ocupar diversas posições dentro de uma instituição de ensino, como por exemplo:
professor
pesquisador
filósofo educacional
coordenador de ensino
coordenador disciplinar
orientador de estudos
psicólogo escolar (no caso de psicopedagogos)
supervisor educacional
diretor

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para o educador é amplo, mas devemos levar em conta que o setor, público, onde há maior carência de profissionais, não oferece boas condições salariais. A contratação efetiva no ensino público é sempre realizada através de concurso público, sendo assim de forma justa e igualitária. Mesmo assim, o setor privado é o mais promissor para os profissionais de área, além do setor de pesquisas que tem boa demanda de profissionais.

Fonte:http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/p/educador#.U4pmj3JdXIN